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Depois de várias ações solidárias, que muito honraram Portugal e os portugueses, a continuação da guerra na Ucrânia e dos seus horrores conduziu a uma espécie de aceitação, que levou ao esmorecimento do esforço inicial, que assim se foi dissipando − a guerra à distância, vista como se de um filme se tratasse, cria inevitavelmente um sentimento de habituação, inconscientemente começa a ver-se como coisa contra a qual nada há a fazer, tudo o que de atroz é repetidamente mostrado leva a um humano sentimento de defesa contra o que nos perturba a tranquilidade, que pouco a pouco se torna indiferença, que é necessário combater todos os dias, em todos os momentos. Mas, porque tudo é demasiado cruel, não nos consintamos um cruzar de braços. Como dizia o velho poema cantado por Luís Cília é preciso avisar toda a gente.


Assim, para que não descansemos, nada melhor do que uma participação ativa em iniciativas concretas, de auxílio concreto, simplesmente porque é urgente - todos sabemos porquê – mantendo viva a ideia humanitária de auxiliar, porque é dever humano atenuar o sofrimento do outro, no caso daquele que sofre uma guerra injusta, contra a qual luta heroicamente, defendendo a sua pátria e a liberdade tão cruelmente ameaçadas, enfrentando sem desfalecimento a violência sem nome que lhe foi imposta. Agir do lado certo, em favor dos que sofrem sem culpa, é a maior terapia contra a indiferença, que é risco maior do que se vê de longe, como se de um cenário se tratasse.

 

A tudo o que fica dito, lembra-se ainda o inverno que já chegou, muito duro por aquelas paragens, cada dia mais difícil de suportar porque a Rússia, país agressor sem perdão, já destruiu, no conjunto de todos os danos infligidos, mais de 50% das centrais elétricas, a par de outras infraestruturas e respetivas conexões, o que exige bens que mitiguem o frio, daí que esta ação vise promover a aquisição de geradores elétricos, tantos quantos for possível, porque são essenciais, considerada a situação e a carência atual de outras fontes de calor.


Pretende deste modo este movimento, titulado "A União Aquece-nos", contribuir para marcar a diferença, continuando a lutar... contra a indiferença. Trata-se de um projeto cujo objetivo específico é angariar fundos para a aquisição de geradores domésticos (até 8 kva) e Estações de Energia de Lítio (, para serem posteriormente enviados para a martirizada Ucrânia e aí entregues a famílias e entidades particulares do país, através da Caritas Ukraine, de Lviv. Com a garantia da Associação dos Ucranianos em Portugal, proceder-se-á à justa repartição, conforme os níveis de urgência e prioridade das localidades mais carentes desse apoio (distribuição sempre documentada com plena transparência, através dos diversos canais de intervenção no processo).

 

Assim, quem tenha interesse e possibilidades de contribuir para esta generosa iniciativa, poderá fazê-lo através de:

  • A) Transferência de donativos financeiros para a conta bancária da Associação dos Ucranianos em Portugal, especificando na mesma que a verba doada se destina a contribuir para a campanha "A União Aquece-nos" (referir “GERADORES”). O valor angariado por esta via será rigorosamente usado na compra dos já referidos geradores elétricos:

IBAN: PT50 0033 0000 4525 2841 4840 5

 

Para concretização de tudo o o que venha a entender-se necessário para o êxito desta iniciativa, os contatos acima poderão também ser utilizados para qualquer pedido de esclarecimento sobre a campanha, especificidades dos geradores, transporte dos mesmos até à Ucrânia, etc.

 

Passado quase um ano desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, é claro que as necessidades de tudo continuam, aliás cada vez mais agravadas por uma guerra de intolerável crueldade, como é constantemente mostrado por todos os meios de comunicação social. Juntos, acreditamos que poderemos marcar a diferença, ajudando também na luta contra o frio do duro inverno do leste europeu, tornado sem culpa um cruel aliado dos agressores.

 

Contamos com a solidariedade empenhada de todos que recusam cruzar os braços perante a barbárie.
O nosso agradecimento.

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